Com a chegada do inverno amazônico e suas intensas chuvas, o que normalmente favorece o surgimento de doenças respiratórias, os hospitais públicos do Estado reforçam os cuidados para prevenção dessas doenças. Diversos protocolos de biossegurança estão sendo cumpridos para oferecer um ambiente hospitalar ainda mais seguro, para o combate e prevenção de casos de infecção Síndromes Gripais (SG) e por Covid-19 também.
Para tanto, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de cada unidade do Governo, administrada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), no Hospital Jean Bitar (HJB), Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), Hospital Regional Público do Marajó (HRPM), Hospital Regional Público dos Caetés (HRPC), que faz parte do Complexo dos Caetés, composto ainda pela Policlínica e Núcleo de Atendimento Transtorno do Espectro Autista (Natea); Hospital Geral de Tailândia (HGT); e o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), desenvolveu estratégias preventivas com medidas necessárias como a obrigatoriedade do uso de máscara para todos os colaboradores, acompanhantes e visitantes, além da prática frequente de higienização das mãos.
HJB – Segundo a supervisora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH)/ Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do Hospital Jean Bitar, Renata Silva, o reforço da medida é mais um alerta padrão, como para a vacinação de usuários de assintomáticos e teste rápido dos sintomáticos, para evitar o maior número de pessoas doentes.
“Temos que ter sempre o bom senso de quando vamos para espaços confinados, principalmente pessoas suscetíveis, idosos, imunossuprimidos e gestantes, devem sempre manter o uso da máscara. Isso desde a nota técnica emitida no início de maio de 2023, quando houve a sazonalidade do Covid. Porém, sempre com esses alertas para grupos de risco e pacientes sintomáticos, sempre com uso da máscara e lavagem das mãos”.
A paciente Juliana Lima, 38 anos, da cidade de Tucuruí, está na fase pós-operatório de cirurgia bariátrica. Ela conta que está satisfeita com o atendimento e destaca a importância de se prevenir nesse período. “Devido essa pandemia que passamos, devemos continuar a nos proteger. Se a gente não cuidar da nossa própria vida, quem vai fazer? Devemos obedecer às normas e evitar, principalmente, em lugares fechados, uso de máscara, realizar lavagem das mãos com água e sabão, passar álcool em gel. Vamos nos prevenir!”.
HRPM – Paralelamente a isso, no Regional do Marajó, é obrigatório o uso de máscara também aos usuários externos (ambulatório em geral); o serviço de Capelania está restrito, temporariamente; estabelecimento entre as unidades de saúde de outros municípios do 8º Centro Regional de Saúde (CRS), incluindo o HRPM, a realização de testagem de Covid-19 para todos os usuários referenciados, bem como a testagem para usuários sintomáticos respiratórios, ainda no processo de triagem, que internarem por livre demanda.
Agência Pará