Com quase 3 mil mortes por semana pela doença, a OMS pediu que os governos se preparem para o desafio dos próximos outono e inverno.
“Agora está perfeitamente claro que estamos em uma situação semelhante à do verão passado”, disse o diretor do escritório regional da OMS na Europa, Hans Henri P. Kluge, em comunicado no qual ressaltou que a diferença, desta vez, é que a variante ômicron prevalece.
“Com o aumento dos casos, estamos vendo também um aumento das hospitalizações, que só vai aumentar nos meses de outono e inverno, quando as escolas reabrem, as pessoas voltam das férias e a interação social se move dentro de casa com a chegada do tempo frio”, acrescentou.
Essa perspectiva, de acordo com ele, é um “enorme desafio para os trabalhadores da saúde em todos os países, já sob enorme pressão de lidar com crises recorrentes desde 2020”.
“Considere a situação atual: a região europeia viu um triplo de novos casos de covid-19 nas últimas seis semanas, com quase 3 milhões a mais na semana passada, o que é quase metade de todos os casos no mundo inteiro”, advertiu.
A OMS exige a “priorização” de medidas de rastreamento de contatos e quarentena para ambientes de alto risco, conforme recomendado pela organização para todo o mundo, e a promoção de medidas de proteção individual (uso de máscaras, ventilação, lavagem de mãos e vacinação).