A seca severa que atinge o Amazonas deve ser prolongada até o final de outubro, atingindo cerca de 500 mil pessoas. A estimativa é do governador do Estado, Wilson Lima (União Brasil), que já viu 13 cidades decretarem situação de emergência, enquanto outros municípios encontram-se praticamente isolados devido à baixa do nível dos rios.
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Na 3ª feira (26.set), Lima se reuniu com ministros do governo, em Brasília, para debater a situação. O governador afirmou que a seca vem impedindo navios de carga de se deslocarem pelos rios Solimões, Madeira e Amazonas, trazendo problemas como o desabastecimento de produtos de primeira necessidade, como comida, gasolina e água.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), afirmou que o governo federal vai atuar, neste primeiro momento, na ajuda humanitária às pessoas afetadas. “Vamos entregar alimento, água, kits de higiene, itens de saúde e tudo o que está relacionado à sobrevivência das pessoas. A Força Aérea Brasileira e a Marinha do Brasil vão apoiar toda a logística de entrega”, disse o ministro.
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Além da ajuda humanitária, o ministro dos Portos e Aeroportos e Transportes, Renan Filho (MDB), anunciou R$ 141 milhões em obras de drenagem do Rio Solimões para atender a população local. Segundo ele, isso irá garantir o abastecimento, manutenção de serviços ao povo amazônico, além do transporte de cargas para a Zona Franca.